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A bicicleta epiplética

A bicicleta epiplética

Este é o primeiro livro do americano Edward Gorey publicado no Brasil. Trata-se de um pequeno livro em que texto e ilustração se caracterizam pelo nonsense e linhas mínimas. Muitas vezes, um capítulo é composto de apenas uma frase. E não há uma sucessão ordenada dos capítulos. Por exemplo, ao “capítulo quinze” segue o “capítulo dezenove”. Nem mesmo o tempo em que se passa a história é definido como estamos habituados, pois ela começa quando não era mais terça nem ainda quarta. O que mais o leitor encontrará?


Resenha
Este é o primeiro livro do americano Edward Gorey publicado no Brasil. Trata-se de um pequeno livro em que texto e ilustração se caracterizam pelo nonsense e linhas mínimas. Muitas vezes, um capítulo é composto de apenas uma frase. E não há uma sucessão ordenada dos capítulos. Por exemplo, ao “capítulo quinze” segue o “capítulo dezenove”. Nem mesmo o tempo em que se passa a história é definido como estamos habituados, pois ela começa quando não era mais terça nem ainda quarta. O que mais o leitor encontrará? Entre outras coisas, a bicicleta que surge ao acaso e se movimenta sozinha; dois irmãos, Embley e Yewbert, que brigam como se fossem crianças e um obelisco que revira o sentido que damos à história até o seu aparecimento. Além de escritor e ilustrador, Gorey foi cenógrafo e figurinista. Seu estilo reverbera nas obras de Tim Burton e Shaun Tan.
Trecho do livro
“Quando a tempestade passou, Embley percebeu que tinha perdido seus catorze pares de sapatos amarelos.” (p. 35) Obra sem numeração de página.