A lua no cinema e outros poemas
À medida que vamos avançando na leitura da antologia de poemas A lua no cinema e outros poemas, é natural que fiquemos admirados com o trabalho cuidadoso de Eucanaâ Ferraz, o selecionador dos textos. Neste livro encontramos uma bela fatia dos poemas em língua portuguesa, escritos por autores de Portugal e do Brasil, mas não de todas as épocas, e sim dos séculos XX e XXI. Há ainda uma divisão que separa os textos pela temática dominante,.cada uma das partes tem um título que aponta para os assuntos que chamaram a atenção do selecionador, que são: “O verbo ser e outros verbos”, que reúne poemas que tratam do homem no curso de sua existência, da infância à velhice; na segunda parte, temos “Não sei se isto é amor e outras dúvidas”, que versam sobre o amor e seus diferentes sabores; na seção seguinte, os poemas estão reunidos sob o título “Na ribeira deste rio e outras paisagens”, com foco nas reflexões dos poetas acerca das paisagens naturais e do transcorrer do tempo; por fim temos na seção “Não-coisa e outras coisas”, um conjunto de textos que tratam do próprio fazer poético e das diferentes matérias de poesia.
Resenha
À medida que vamos avançando na leitura da antologia de poemas A lua no cinema e outros poemas, é natural que fiquemos admirados com o trabalho cuidadoso de Eucanaâ Ferraz, o selecionador dos textos. Neste livro encontramos uma bela fatia dos poemas em língua portuguesa, escritos por autores de Portugal e do Brasil, mas não de todas as épocas, e sim dos séculos XX e XXI. Há ainda uma divisão que separa os textos pela temática dominante,.cada uma das partes tem um título que aponta para os assuntos que chamaram a atenção do selecionador, que são: “O verbo ser e outros verbos”, que reúne poemas que tratam do homem no curso de sua existência, da infância à velhice; na segunda parte, temos “Não sei se isto é amor e outras dúvidas”, que versam sobre o amor e seus diferentes sabores; na seção seguinte, os poemas estão reunidos sob o título “Na ribeira deste rio e outras paisagens”, com foco nas reflexões dos poetas acerca das paisagens naturais e do transcorrer do tempo; por fim temos na seção “Não-coisa e outras coisas”, um conjunto de textos que tratam do próprio fazer poético e das diferentes matérias de poesia. A cada página somos submetidos a uma experiência de encantamento estético, e ao virarmos para a seguinte, nem mal nos recuperamos da anterior, uma nova janela se abre, num processo acumulativo de enriquecimento da alma.
Trecho do livro:
“Eu matei minha saudade mas depois veio outra.” (p. 41)