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A pequena Fadette

A pequena Fadette

A pequena Fadette é um romance raro, pois sabemos que bem poucas mulheres consagraram-se escritoras antes do século XX, e George Sand, pseudônimo da francesa Aurore Dupin de Francueil, foi uma delas. A ação se passa no campo, e a heroína não é bem uma mocinha comportada e casadoira, mas uma jovem enigmática, voluntariosa e excessivamente rústica, que se evidencia pela omissão de seus encantos femininos, mas que termina por exercer um profundo fascínio sobre o belo Landry, fascínio esse que terminará se transformando em amor.


Resenha
A pequena Fadette é um romance raro, pois sabemos que bem poucas mulheres consagraram-se escritoras antes do século XX, e George Sand, pseudônimo da francesa Aurore Dupin de Francueil, foi uma delas. A ação se passa no campo, e a heroína não é bem uma mocinha comportada e casadoira, mas uma jovem enigmática, voluntariosa e excessivamente rústica, que se evidencia pela omissão de seus encantos femininos, mas que termina por exercer um profundo fascínio sobre o belo Landry, fascínio esse que terminará se transformando em amor. Mas como em toda bela história romântica não pode faltar um obstáculo que beira o intransponível, Sand originalmente interpõe entre os dois a figura de Sylvinet, o irmão gêmeo do herói. Sylvinet é obcecado pelo irmão, possessivo e ciumento, e passa a destilar toda sua hostilidade preconceituosa na pequena, selvagem e pobretona Fadette. Empolgante do início ao fim, A pequena Fadette é daqueles livros que costumamos tentar absorver de um só fôlego.
Trecho do livro
“Mas era esperta e alerta demais para esperar pelas pancadas, e o que perdia em força no jogo das mãos, ganhava em velocidade e ardileza. Ela pulou de lado bem na hora e por pouco Landry não deu com o punho e o nariz numa árvore grande que estava entre eles.” P. 68