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Dois chapéus vermelhinhos

Dois chapéus vermelhinhos

  O mineiro Ronaldo Simões Coelho, autor de mais de cinquenta livros, muitos deles premiados leva-nos a imaginar o encontro de Chapeuzinho Vermelho e Saci Pererê. Como eles se encontram? Bem, Chapeuzinho Vermelho leu livros de Monteiro Lobato e Camara Cascudo na Biblioteca Pública. Intrigada pelo fato de os dois usarem gorros vermelhinhos, escreve um e-mail ao Saci com a intenção de se corresponder com ele.


Resenha

  O mineiro Ronaldo Simões Coelho, autor de mais de cinquenta livros, muitos deles premiados leva-nos a imaginar o encontro de Chapeuzinho Vermelho e Saci Pererê. Como eles se encontram? Bem, Chapeuzinho Vermelho leu livros de Monteiro Lobato e Camara Cascudo na Biblioteca Pública. Intrigada pelo fato de os dois usarem gorros vermelhinhos, escreve um e-mail ao Saci com a intenção de se corresponder com ele. O Saci responde e a partir daí eles passam conversar sobre as histórias de Dona Benta, sobre as imagens que um faz do outro, sobre Santos Dumont, Brasil e França e muito mais. Nessa comunicação, chama-nos a atenção como a intimidade entre os dois floresce revelada por apelativos do início de cada e-mail e as assinaturas ao final. Chapeuzinho aprende a anexar fotografias ao e-mail, Saci envia algumas suas também. Estas são ilustradas pelo mineiro Humberto Guimarães que as emoldura com a cor vermelha. Uma surpresa aguarda Chapeuzinho e o leitor ao final.

Trecho do livro:

 “Pelo que você diz, Dona Benta é muito legal. Fico só imaginando a Emília dando palpites quando ouve as histórias dela.
É verdade que você aparece num redemoinho? E é verdade que, sem o gorro, você fica sem graça? E que, se quiser, pode ficar invisível? Dá pra ensinar a ficar invisível?” (p. 9)