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Histórias à brasileira – V. 4

Histórias à brasileira – V. 4

Ana Maria completa a coleção com mais dez narrativas envolventes e criativas.  O interessante é que a autora conta que inicialmente procurou lembrar as narrativas de memória, mas depois percebeu que algumas lembranças eram fragmentadas e por isso consultou vários pesquisadores da área para escrever. No decorrer do processo “limitei-me a unir minha voz à de tantos contadores anônimos que me precederam.


Resenha
Ana Maria completa a coleção com mais dez narrativas envolventes e criativas.  O interessante é que a autora conta que inicialmente procurou lembrar as narrativas de memória, mas depois percebeu que algumas lembranças eram fragmentadas e por isso consultou vários pesquisadores da área para escrever. No decorrer do processo “limitei-me a unir minha voz à de tantos contadores anônimos que me precederam. Misturei elementos diversos, inventei o que me parecia casar bem com a história e não brigava com ela, temperei com meu molho, contei à minha maneira”. Um exemplo disso é o conto A donzela guerreira, que dá nome ao livro, e que foi escrito para uma versão capixaba que ela tinha na memória, encontrada também na coletânea “Romanceiro Capixaba” com o nome de Donzela que foi à guerra. O autor dessa obra é Guilherme Santos Neves, que afirma existirem outras versões em pelo menos treze fontes diferentes. O nosso dever como leitor, depois de tudo isso, é nos deliciar com as histórias contadas aqui.
Trecho do livro 
“Era uma vez três irmãs orfãs, que viviam a tecer, costurar e bordar. Um dia, estavam conversando enquanto faziam renda na varanda da frente da casa, quando viram um cortejo de cavaleiros chegando.”
P. 43