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Limeriques do bípede apaixonado

Limeriques do bípede apaixonado

Limeriques são poemas de tradição inglesa, com apelo “nonsense” (de sentido absurdo) e forma fixa de cinco versos, sendo que os dois primeiros rimam com o último, enquanto o terceiro e quarto, mais curtos, rimam entre si. Popularizados na Inglaterra por Edward Lear, foram traduzidos no Brasil por, dentre outros, por José Paulo Paes e Tatiana Belinky. A autora e tradutora, um dos principais expoentes da literatura destinada ao público infanto-juvenil no Brasil, cria, nesta obra, limeriques que narram as aventuras de um menino apaixonado – um bípede disfarçado – assumindo formas de diferentes bichos para conquistar sua amada.


Resenha
Limeriques são poemas de tradição inglesa, com apelo “nonsense” (de sentido absurdo) e forma fixa de cinco versos, sendo que os dois primeiros rimam com o último, enquanto o terceiro e quarto, mais curtos, rimam entre si. Popularizados na Inglaterra por Edward Lear, foram traduzidos no Brasil por, dentre outros, por José Paulo Paes e Tatiana Belinky. A autora e tradutora, um dos principais expoentes da literatura destinada ao público infanto-juvenil no Brasil, cria, nesta obra, limeriques que narram as aventuras de um menino apaixonado – um bípede disfarçado – assumindo formas de diferentes bichos para conquistar sua amada. Os disfarces são propositadamente exagerados – todas as estrofes iniciam-se com o apelativo “quisera eu ser…” – e ganham ainda mais graça com o traço leve das ilustrações divertidas de Andrés Sandoval. Em edição que prioriza os tons de vermelho, além do preto e branco, vale ressaltar a escolha da fonte na impressão do texto, uma possível alusão à caligrafia dos bilhetes apaixonados.
Trecho do livro
“Quisera eu ser um pardo urso,
Fazer-te um amoroso discurso,
Chegar passo a passo
E dar-te um abraço –
Abraço amoroso de urso!”
Obra sem numeração nas páginas.