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A montanha das duas cabeças

A montanha das duas cabeças

Ele é a sequencia da rememoração de Tonico, personagem de O mistério dos morros dourados, das suas aventuras ao lado de Perova pelo interior do Brasil. Aliás, no início deste livro, Tonico recorda as aventuras do livro anterior. Em A montanha das duas cabeças, ele e Perova intentam ir a Santarém com a Expedição do Russo a qual reencontram em Vila Bela. Mais uma vez, eles não podem seguir com a Expedição. Por solidariedade ao amigo Camapuã que tem o irmão Tinguá escravizado no garimpo, eles resolvem seguir para Quilombo-Açu para resgatá-lo. E é então que o destino os faz reencontrar tanto o índio Pixuíra e a sua tribo Mutuca quanto o ganancioso Bugre que continua procurando Os Martírios.


Resenha

 O escritor Francisco Marins, que se dedica a ficcionalizar as histórias das expedições pelo sertão do Brasil entre os séculos XVII e XIX, publicou A montanha das duas cabeças em meados da década de 1980. Ele é a sequencia da rememoração de Tonico, personagem de O mistério dos morros dourados, das suas aventuras ao lado de Perova pelo interior do Brasil. Aliás, no início deste livro, Tonico recorda as aventuras do livro anterior. Em A montanha das duas cabeças, ele e Perova intentam ir a Santarém com a Expedição do Russo a qual reencontram em Vila Bela. Mais uma vez, eles não podem seguir com a Expedição. Por solidariedade ao amigo Camapuã que tem o irmão Tinguá escravizado no garimpo, eles resolvem seguir para Quilombo-Açu para resgatá-lo. E é então que o destino os faz reencontrar tanto o índio Pixuíra e a sua tribo Mutuca quanto o ganancioso Bugre que continua procurando Os Martírios.

Trecho do livro:

 “A vida nos garimpos, ao longo dos riachos que deságuam no rio Quilombo, era extremamente penosa para os trabalhadores, fossem brancos, mulatos, pretos, índios os cafuzos. Coxipó e Capataz, servindo-se de expedientes criminosos, acoitavam e defendiam escrevos fugidios; atraíam homens livres ou libertos, interessados em riquezas e, a todos, depois tornava devedores dos alimentos necessários à sua sobrevivência e dos seus favores. Dessas dívidas jamais se libertavam.” (p. 24)