O estudante empírico
O estudante empírico, de Cecília Meireles, tematiza em reflexões líricas os espaços, os objetos, os sujeitos e as áreas do saber que figuram nos cenários onde se dá a aprendizagem necessária para a formação do indivíduo. Cada poema é um convite para uma relação íntima com os versos e com os assuntos que eles encerram. O eu lírico questiona o conhecimento puramente científico em poemas como “Anatomia”, que investiga o que torna o homem um ser espiritual, ou “Desenho”, no qual se debruça sobre as linhas, os contornos, os pontos e as medidas que fazemos uso para explicações cartesianas acerca da existência inexplicável em sua totalidade. Esse volume conta também com outros dois livros de Cecília, Ou isto ou aquilo e Crônica trovada da cidade de Sam Sebastiam do Rio de Janeiro.
Resenha
O estudante empírico, de Cecília Meireles, tematiza em reflexões líricas os espaços, os objetos, os sujeitos e as áreas do saber que figuram nos cenários onde se dá a aprendizagem necessária para a formação do indivíduo. Cada poema é um convite para uma relação íntima com os versos e com os assuntos que eles encerram. O eu lírico questiona o conhecimento puramente científico em poemas como “Anatomia”, que investiga o que torna o homem um ser espiritual, ou “Desenho”, no qual se debruça sobre as linhas, os contornos, os pontos e as medidas que fazemos uso para explicações cartesianas acerca da existência inexplicável em sua totalidade. Esse volume conta também com outros dois livros de Cecília, Ou isto ou aquilo e Crônica trovada da cidade de Sam Sebastiam do Rio de Janeiro. O primeiro é uma obra primorosa de poesia feita especialmente para crianças; o segundo é menos conhecido, e traz textos que remetem a um Rio de Janeiro distante, mais rústico, mais poético, nada parecido com a metrópole em que a cidade se tornou. Cecília encantou a todos os seus contemporâneos com sua personalidade marcante e seu ativismo na educação, e continua encantando com sua poesia musical, vertiginosa, atemporal.
Trecho do livro
“Somos sempre um pouco menos do que pensávamos.
Raramente, um pouco mais.”
Trecho do poema “Desenho”, P. 24