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O melhor de La Fontaine: fábulas

O melhor de La Fontaine: fábulas

As fábulas remontam à Grécia antiga. As que sobreviveram dessa época geralmente são atribuídas a Esopo, que desde então foram ganhando novos adeptos e chegaram até o Brasil. Dentre os nossos escritores que mais se destacam no gênero estão Monteiro Lobato e Millôr Fernandes, que contribuíram com significativas inovações. Nessa trajetória marcada por fabulistas inovadores está Jean de La Fontaine, na França do século XVII. La Fontaine reproduziu as fábulas dos grandes mestres e criou outras tantas, preservando daqueles o conteúdo educativo e incrementando com teor crítico aplicado aos comportamentos da corte em que viveu, como a arrogância, a mesquinhez, a tirania etc.


Resenha
As fábulas remontam à Grécia antiga. As que sobreviveram dessa época geralmente são atribuídas a Esopo, que desde então foram ganhando novos adeptos e chegaram até o Brasil. Dentre os nossos escritores que mais se destacam no gênero estão Monteiro Lobato e Millôr Fernandes, que contribuíram com significativas inovações. Nessa trajetória marcada por fabulistas inovadores está Jean de La Fontaine, na França do século XVII. La Fontaine reproduziu as fábulas dos grandes mestres e criou outras tantas, preservando daqueles o conteúdo educativo e incrementando com teor crítico aplicado aos comportamentos da corte em que viveu, como a arrogância, a mesquinhez, a tirania etc. Desde Gustave Doré, as ilustrações oferecem importantes chaves de leitura para as simbologias que as fábulas encerram. Nesta edição que traz uma seleção do melhor de La Fontaine, chamam atenção as imagens criadas pelo tcheco Adolf Born, sinalizando uma corte de época, mas com mensagens que se mantêm atualíssimas.
Trecho do livro
“Com tal razão torta, o lobo possesso,
Pegou o cordeiro e sem qualquer processo
Violentamente decretou sua sina
E prevaleceu a razão rapina…”
(Trecho da fábula “O lobo e o cordeiro”, P. 39)