O pequeno Lorde
O pequeno Cedric nem poderia imaginar que uma série de eventos envolvendo seus parentes o colocaria na linha de sucessão imediata de um condado na Inglaterra. Carismático, de essência pura, nada parece assustá-lo, pois até então o garoto não se deixara envolver por seres de almas corrompidas e, ao contrário disso, sem se dar conta, influenciava a todos que o rodeavam, resgatando em muitos o adormecido senso de humanidade e fraternidade. O grande desafio do futuro Lorde Fauntleroy será firmar-se como sempre foi diante do amargo e sombrio avô, num jogo de forças que tem, por um lado, as facilidades de uma vida de luxo e indiferença social, por outro, a certeza de que a verdadeira felicidade decorre de uma rede harmônica que envolve o bem estar de todos que o cercam.
Resenha
O pequeno Cedric nem poderia imaginar que uma série de eventos envolvendo seus parentes o colocaria na linha de sucessão imediata de um condado na Inglaterra. Carismático, de essência pura, nada parece assustá-lo, pois até então o garoto não se deixara envolver por seres de almas corrompidas e, ao contrário disso, sem se dar conta, influenciava a todos que o rodeavam, resgatando em muitos o adormecido senso de humanidade e fraternidade. O grande desafio do futuro Lorde Fauntleroy será firmar-se como sempre foi diante do amargo e sombrio avô, num jogo de forças que tem, por um lado, as facilidades de uma vida de luxo e indiferença social, por outro, a certeza de que a verdadeira felicidade decorre de uma rede harmônica que envolve o bem estar de todos que o cercam.
O pequeno Lorde é um clássico de Frances Hodgson Burnett, autor de obras conhecidas como O jardim secreto e A princesinha. Nascido na Inglaterra, o autor migrou para os Estados Unidos ainda adolescente e, dessa mudança do Velho Mundo para o emergente território norte-americano, Burnett extrairá um dos temas do livro, o preconceito de uma aristocracia preocupada em cultivar as aparências, totalmente alheia àqueles que estão distantes dos seus ricos salões.
Trecho do livro
“Começou a perceber que alguma coisa muito extraordinária havia acontecido; mas quando olhou para o menininho sentado sobre o caixote de biscoitos com uma expressão inocente e ansiosa nos olhos infantis, viu que ele não tinha mudado nada, era simplesmente o mesmo do dia anterior, apenas um rapazinho bonito, alegre e valente, de terninho preto e gravata vermelha, e todas aquelas informações sobre a nobreza o deixaram perplexo.”
P. 21