O pequeno Nicolau
Em 1959, o autor e editor parisiense, Rene Goscinny, nos traz a primeira de uma série de histórias do cotidiano infantil narrada sob a perspectiva de uma criança: O pequeno Nicolau. De modo simples, Nicolau nos conta, em 19 episódios, suas aventuras com os colegas da escola: fala de Agnaldo, que é o primeiro da classe; conta de seu melhor amigo Alceu, que come muito o tempo todo; suas brincadeiras, a relação com os pais, com os vizinhos e a professora, entre outros fatos cotidianos e inusitados do universo infantil, tendo como pano de fundo a França dos anos 1950.
Resenha
Em 1959, o autor e editor parisiense, Rene Goscinny, nos traz a primeira de uma série de histórias do cotidiano infantil narrada sob a perspectiva de uma criança: O pequeno Nicolau. De modo simples, Nicolau nos conta, em 19 episódios, suas aventuras com os colegas da escola: fala de Agnaldo, que é o primeiro da classe; conta de seu melhor amigo Alceu, que come muito o tempo todo; suas brincadeiras, a relação com os pais, com os vizinhos e a professora, entre outros fatos cotidianos e inusitados do universo infantil, tendo como pano de fundo a França dos anos 1950. As formulações de Nicolau, geralmente sem subordinações, são descomplicadas e revelam a inocência de sua lógica. As ilustrações de Sempé, em formato de cartoons, contribuem para criar a atmosfera nostálgica, favorecendo a identificação do leitor adulto com aquela personagem, permitindo uma revisita à própria infância.
Trecho do livro
“ Eu abri a porta e disse pra mamãe: “Feliz aniversário, mamãe” e comecei a chorar. Mamãe olhou pra flor, ela estava um pouco espantada, e depois ela me pegou nos braços, me abraçou muitas e muitas vezes, disse que nunca tinha recebido um buquê tão bonito e colocou a flor no vaso azul da sala.
Digam o que quiserem, mas a minha mãe é superlegal!”
P.53