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O velho e o mar

O velho e o mar

O velho e o mar é a obra mais conhecida de Ernest Hemingway, autor norte-americano, vencedor do Nobel de Literatura. Nela embarcamos na aventura de Santiago, velho pescador que se encontra numa fase difícil, obsessivamente motivado pelo desafio de ficar de frente com um adversário à altura de sua ambição de grande pescador, e superar o orgulho ferido pelo desprezo dos companheiros de aldeia que, supersticiosos, o tomam por azarado. Santiago se lança ao mar com a coragem de um herói valoroso, mas a concretização do seu sonho é dificultada por diversos obstáculos, pois ele terá de superar suas limitações físicas, lidar com a escassez de água e alimento, enfrentar os humores das forças da natureza e também as ameaças que submergem das profundezas oceânicas. E, como é de se esperar dos heróis, nada o detém.


Resenha
O velho e o mar é a obra mais conhecida de Ernest Hemingway, autor norte-americano, vencedor do Nobel de Literatura. Nela embarcamos na aventura de Santiago, velho pescador que se encontra numa fase difícil, obsessivamente motivado pelo desafio de ficar de frente com um adversário à altura de sua ambição de grande pescador, e superar o orgulho ferido pelo desprezo dos companheiros de aldeia que, supersticiosos, o tomam por azarado. Santiago se lança ao mar com a coragem de um herói valoroso, mas a concretização do seu sonho é dificultada por diversos obstáculos, pois ele terá de superar suas limitações físicas, lidar com a escassez de água e alimento, enfrentar os humores das forças da natureza e também as ameaças que submergem das profundezas oceânicas. E, como é de se esperar dos heróis, nada o detém. Então o tão aguardado momento em que se depara com o seu troféu acaba chegando; surpreendentemente o peixe com o qual travará uma luta épica é gigantesco, tornando o embate entre os dois adversários emocionante. Esta novela é também, ou principalmente, uma das mais belas histórias de amizade da literatura, pois o velho Santiago não só é admirado, como também compreendido pelo jovem Manolim, que não se importa com o que falam a respeito do amigo, e só não o acompanha no mar porque a família o impede, mas em terra firme, o aspirante a pescador é o mais solidário dos companheiros.
Trecho do livro
“De repente, sentiu na mão direita uma diferença na pressão da linha, antes de ver a mudança de declive na água. Depois, à medida que se curvava para aguentar melhor a linha e dava socos violentos com a mão esquerda na perna, viu a linha subir lentamente para a tona da água.
— Está subindo! – exclamou o velho. – Vamos, mão. Acorde, por favor.”
P. 64