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Quais conversas os livros trazem para a sua casa?

Quais conversas os livros trazem para a sua casa?

Assinantes compartilham suas experiências com as obras recebidas pela Taba em casa, e as mais variadas conversas com as crianças


Histórias que geram conversas. Conversas que geram histórias. É assim que o Clube de Leitores A Taba entende uma grande potência da literatura: de promover encontros sinceros, momentos de pausa e reflexões sobre assuntos complexos, uma aproximação entre adultos e crianças.

Vemos isso nos depoimentos que recebemos diariamente, mas quisemos espalhar o poder das histórias em promover o diálogo, a descoberta, a expansão do conhecimento de mundo(s). Por isso, pedimos aos assinantes que contassem suas experiências e compartilhamos aqui algumas respostas.

Muitos citaram os temas dos livros como assunto principal das conversas: de Um pelo na sopa (editora Biruta), uma conversa sobre alimentação saudável; de Os mil cabelos de Ritinha (Semente Editorial), uma conversa sobre preconceito, como nos contou Elisangela Alves Silva. Aliás, não faltou quem incluísse temas como diversidade, racismo, respeito e empatia, temas tão urgentes, nas conversas com as crianças.

Mas alguns nos contaram que conversam também sobre o enredo. A Aline, por exemplo, disse brincar de adivinhar a continuidade da história. Dá ainda pra aproveitar a discutir com a criança se aquele desfecho poderia ter sido diferente e até o que ela faria naquela situação. Ou então falar sobre gêneros textuais, as diferentes formas de contar uma mesma história. Almanaque Ruth Rocha (editora Salamandra), é uma boa porta de entrada para falar sobre isso.

O mais citado foi a imaginação e a criatividade, a descoberta de novos mundos, inclusive dentro de si. Luciane Aparecida Marcelino falou do “conhecimento corporal e emocional”, e muitas outras pessoas lembraram de livros que falam de assuntos difíceis como a morte. Nesse sentido, Pode chorar, coração, mas fique inteiro (editora Companhia das Letrinhas) possibilitou conversas difíceis, mas importantes, sobre medos e emoções que talvez ainda não tenham sido vividos pelas crianças.

Confira alguns dos generosos depoimentos enviados.

“Aqui em casa A Taba traz novidade, diversão e amor nas conversas, porque Joaquim tem 1 ano e meio, está adquirindo e ampliando seu vocabulário. As conversas são sobretudo o mundo que existe e o fantástico imaginado. Mas nem sempre foi assim. Tivemos um outro clube de assinatura que odiei. Fraco e com livros que me decepcionaram. Foi quando comecei a buscar na internet orientações sobre o que ler com bebês. Encontrei Daisy Carias e com ela A Taba. Tudo se transformou aqui em casa. Ele é muito falante (entendendo ou não tudo o que ele diz). Joaquim sabe bichos e sons, partes de histórias de livros variados no tema e no formato. Denise [Guilherme, idealizadora da Taba] certíssima ao indicar diversidade. Isso trouxe riqueza e sorrisos para toda a família. Aqui em casa não temos momentos de leitura definidos, Joaquim tem acesso aos livros todo o tempo e, naturalmente ele busca os livros várias e várias vezes. Os livros viraram momentos nossos, compartilhados com amor. Acorda e vai para o sofá, senta e escolhe um livro. Durante a manhã, mais livro. E assim vai o dia, brincando e visitando os livros quando deseja. Desce da cadeirinha do almoço: livro.  Ele é bem ativo, e o processo aconteceu como Denise e os convidados das rodas explicaram. Foi um processo e continua sendo assim, nada rápido, nada forçado e no tempo dele. Escuto Denise na minha cabeça (rs meu “grilo falante” rs) e lembro dos textos que vocês enviam por e-mail, e tudo faz sentido; não sinto frustração ou ansiedade nas leituras interrompidas, trechos pulados, movimento durante a leitura, e tudo mais que acontece quando se lê com crianças. Obrigada por essa inestimável ajuda e suporte.  Assinamos faz pouco tempo, mas antes mesmo de assinar, entrei no blog, assisti às rodas de conversas, seguindo no Instagram e YouTube, e fui buscando livros e diversidade para Joaquim pelas indicações de vocês. A assinatura foi meu passo final, porque já tinha comprovado que o trabalho de vocês funciona mesmo e com excelentes resultados, é fantástico! Hoje temos mais de 50 livros em uso no sofá da sala e Joaquim conhece todos eles! Alguns mais preferidos, mas conhece tudo e conta as histórias (do jeito dele). Obrigada pela riqueza desses momentos lindos que temos com Joaquim graças ao trabalho de vocês.”

Luciana Prata

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“Ao lermos os livros da Taba, eu e minha filha conversamos sobre muitas coisas: animais, flores, plantas, pessoas, comportamentos, diversidade, monstros, príncipes e princesas, heróis e heroínas, Terra redonda, estrelas, ciências, etc… O repertório de temas é muito amplo, pois a junção de livros bons mais imaginação e criatividade gera possibilidades infinitas.”

Alline

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“Desde alimentação saudável (Um pelo na sopa – meu caçula não gosta de vegetais, mas começou recentemente a comer cenoura e couve, oba!), preconceito e racismo (Os mil cabelos de Ritinha), o que é uma enciclopédia, almanaque e dicionário (Almanaque Ruth Rocha) e até assuntos que nosso psicológico repele, como a morte (Pode chorar, coração, mas fique inteiro), entre outros assuntos.”

Elisangela Alves Silva

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“Os livros da Taba rendem indicações a colegas e parentes que têm filhos e no trabalho é um importante instrumento para fazer chegar aos meus alunos indicações literárias que alguns talvez não tenham acesso.”

Fernanda Rosário Cabral Giordano

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“Conversamos sobre o que as crianças perceberam no livro e sobre aquilo que considero uma chave de leitura, que não perceberam sozinhos. Conversamos sobre os personagens, sobre o assunto do livro e sobre as surpresas que a história traz.”

Sabrina Gomes Ramos

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“Tenho crianças pequenas. Eles adoram os livros. Pedem e se divertem com a leitura. Às vezes os livros têm uma moral por traz e discuto isso com minha filha mais velha, de 5 anos.”

Thais Machado Laporta Campanhã

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“Gostamos do mapa, provoca a buscar novos olhares. E para cada livro, novos sentimentos, novas emoções, inquietações, adoro observar as caras e bocas da minha sobrinha quando abre o mapa e lê as imagens e símbolos.”

Marcia Dias de Oliveira

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“Desde adivinhar a continuidade da história, discutir se poderia ter sido diferente ou como porta de entrada para tratar de assuntos diversos.”

Aline

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“Ainda estamos no primeiro livro, mas minha filha interage muito e gosta de contar sobre o que entendeu do livro.”

Fabiana Sampaio Braun Senna do Valle

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“Conversas sobre diversidade, respeito, empatia, imaginação, meio ambiente, ciência, conhecimento corporal e emocional.”

Luciane Aparecida Marcelino

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“Sobre medos, possibilidades…”

Camila Longa

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“Conversamos sobre sentimentos, aspirações e histórias de vida.”

Marcia Caixeta

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“Desde brincadeiras de crianças a discussões sobre temas polêmicos como preconceito, violência, etc.”

Laura

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“Vida, sentimentos, dores, amores, dificuldades, risadas, tristezas e alegrias.”

Carolina

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“Discussões educacionais, de família, de valores…”

Patricia Morais

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