Deus me livre!
O livro é narrado em primeira pessoa por Walter, o Tinho, adolescente honesto e admirado no Beco, o qual adora ler gibi americano e se vê incriminado ao bancar o super-herói que evita um assalto à Faculdade de Medicina. Por sorte, ele tem o apoio do padre Bernardo – que o abriga no colégio Santa Inês.
Resenha
O professor Luiz Puntel, escritor de vários livros da série Vaga-lume, publicou Deus me livre! em 1984. A expressão, além do significado que lhe damos, se refere ao nome de uma favela, cujo terreno, muito valioso por estar entre dois bairros ricos de Ribeirânia, é alvo de especulação de construtoras. O livro é narrado em primeira pessoa por Walter, o Tinho, adolescente honesto e admirado no Beco, o qual adora ler gibi americano e se vê incriminado ao bancar o super-herói que evita um assalto à Faculdade de Medicina. Por sorte, ele tem o apoio do padre Bernardo – que o abriga no colégio Santa Inês. Lá, uma irmã o convida à reunião do grupo Movidapaz, encabeçado pelo professor Eduardo e composto por colegiais, o qual discute as violências ocorridas na cidade. Quando Tinho conta a sua versão, que é muito diferente da que circula nas mídias, o grupo decide investigar quem está por trás dos atentados contra o Beco. É por uma garota desse grupo que Tinho se apaixona pela primeira vez.