Muito capeta
Muito capeta é mais uma aventura da artista mineira Angela Lago pelas histórias do passado. Desta vez, a fonte de inspiração são as assustadoras lendas que apresentam o diabo como personagem. Mas, ao invés de amedrontar, veremos em Angela Lago que essa atuação é muito divertida! O livro é composto por 11 narrativas que se encadeiam uma na outra. A história começa lembrando a lenda do diabo louro, que costuma aparecer disfarçado para dançar no baile com a moça que não tiver par. Descoberto pelas características dos pés ao longo da dança, o diabo tem o prazer de estragar a festa das pessoas, revelando-se ao final. Mas Maria Valsa é muito atenta, vence o diabo pelo cansaço e não se preocupa em observar os pés do companheiro.
Resenha
Muito capeta é mais uma aventura da artista mineira Angela Lago pelas histórias do passado. Desta vez, a fonte de inspiração são as assustadoras lendas que apresentam o diabo como personagem. Mas, ao invés de amedrontar, veremos em Angela Lago que essa atuação é muito divertida! O livro é composto por 11 narrativas que se encadeiam uma na outra. A história começa lembrando a lenda do diabo louro, que costuma aparecer disfarçado para dançar no baile com a moça que não tiver par. Descoberto pelas características dos pés ao longo da dança, o diabo tem o prazer de estragar a festa das pessoas, revelando-se ao final. Mas Maria Valsa é muito atenta, vence o diabo pelo cansaço e não se preocupa em observar os pés do companheiro. O diabo encanta-se pela moça e o feitiço vira contra o feiticeiro! As ilustrações são realizadas nas páginas de tom avermelhado, fazendo referência direta ao personagem principal.
Trecho do livro
“Diabo também se apaixona. O nosso não queria mais que a moça visse seu pé redondo. Como todos os apaixonados, começou a cismar e a se atormentar. Maria Valsa não ia querer se casar com um pobre-diabo com pata de bode. Deu para andar meio agachado, para que as calças encobrissem o pé. À noite tinha de lavar e costurar a barra que ralava no chão. Sentia-se um lixo, um diabo qualquer a cerzir as calças puídas.” P. 17“Diabo também se apaixona. O nosso não queria mais que a moça visse seu pé redondo. Como todos os apaixonados, começou a cismar e a se atormentar. Maria Valsa não ia querer se casar com um pobre-diabo com pata de bode. Deu para andar meio agachado, para que as calças encobrissem o pé. À noite tinha de lavar e costurar a barra que ralava no chão. Sentia-se um lixo, um diabo qualquer a cerzir as calças puídas.”
P. 17