Não tenho medo
Em “Não Tenho Medo” conheceremos uma garotinha que acaba criando seu próprio monstro (coisa que é mais comum do que se pensa…)
“Não é a coragem do corpo que conta, mas sim a do espírito”. Esta frase, de autoria do escritor britânico J. R. R. Tolkien (“O Senhor dos Aneis”), parece feita para o livro que você tem em mãos e vice-e-versa, afinal, de que vale um corpo pronto para encarar os maiores desafios se a mente hesita e se retrai?
Em “Não Tenho Medo” conheceremos uma garotinha que acaba criando seu próprio monstro (coisa que é mais comum do que se pensa…): de pequenino ele rapidamente se torna imenso, a ponto de exigir de sua própria criadora a coragem para enfrentá-lo. E agora? Conseguirá nossa protagonista lutar contra ele ou ela sucumbirá a seu tamanho e força?
Como um bom livro, “Não Tenho Medo” é um convite aos leitores para refletir sobre a universalidade das experiências a partir de uma história particular.
Quem é a autora de “Não tenho medo”?
Marie Halleux nasceu em 1988 na Bélgica. Bacharel em ilustração e mestre em artes visuais e espaciais, seu trabalho é voltado principalmente para a transcrição gráfica da sensibilidade, da poesia e das pequenas coisas do cotidiano, mas também consegue abordar assuntos mais sérios tratados com leveza e delicadeza para falar tanto aos jovens quanto aos mais velhos.
Com lápis grafite e de cor em mãos (mas também de vez em quando com aquarela, colagens e outros), Marie já ilustrou dois livros, sendo “Não Tenho Medo” o primeiro publicado no Brasil.
Por que escolhemos este livro para enviar aos assinantes do Clube de Leitores A Taba?
Crianças têm muitos medos. Adultos também. Conforme crescemos, nossos medos conseguem ser traduzidos em palavras mais facilmente e se inscrevem muito mais no campo da realidade do que dos sonhos. Mas aprender a reconhecer e enfrentar os medos é tarefa para gente pequena também, cujos medos se tornam imensos diante da falta de repertório e experiência para enfrentá-los.
Frente ao medo, vale sempre uma boa conversa. Este livro nos convida a falar sobre e compartilhar esta experiência inevitável, ajudando a criar um repertório que, traduzido em coragem, colabora para o desenvolvimento psíquico das crianças.