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A menina dos cabelos d’água

A menina dos cabelos d’água

Um conto de fadas à brasileira, “A menina dos cabelos d’água” traz em suas páginas a energia das mulheres negras e de suas histórias.


Omilayó seria uma menina como qualquer outra da vila onde mora com sua mãe, não fosse por um detalhe: seus longos cabelos são feitos de água e pingam por aí, molhando e nutrindo os caminhos por onde ela passa e a floresta próxima à sua casa.

Isto não seria um problema, não fosse os olhares atravessados dos vizinhos que, achando tudo muito esquisito, a evitam ao máximo, chegando até mesmo de proibir seus filhos de brincar com Omilayó. 

Porém, com a ajuda da tia Teresa e um empurrãozinho do acaso que pegará todo mundo de surpresa, nossa protagonista irá descobrir a força ancestral e feminina que há em seus cabelos, reconhecendo sua potência e sua importância na vila. 

Um conto de fadas à brasileira, “A menina dos cabelos d’água” traz em suas páginas a energia das mulheres negras e de suas histórias.

Quem são os autores de “A menina dos cabelos d’água”?

Escritor, linguista e arte-educador , Sidnei Nogueira é um intelectual pra ninguém botar defeito: doutor em Linguística pela USP, finalista do Prêmio Jabuti e membro consultivo da Cátedra de Sustentabilidade da Unesco, ele ainda colabora com a revista Carta Capital e já recebeu o Colar de Honra ao Mérito ao Legislativo, maior honraria oferecida pelo Legislativo paulista. “A menina dos cabelos d’água” é sua primeira publicação infantil. 

Luciana Itanifè é artista e educadora, foi convidada por Sidnei a estrear no universo dos livros ilustrando “A menina dos cabelos d’água”, ajudando-o a traduzir em imagens a história de Omilayó. Seu nome iorubá significa “a luz que aponta o caminho do coração”.

Por que escolhemos este livro para enviar aos assinantes do Clube de Leitores A Taba?

Um livro sobre a força da ancestralidade das mulheres negras que apresenta uma história nada convencional, preenchida de camadas de significado que promovem ricas oportunidades de conversa entre os leitores sobre racismo estrutural, preconceito e solidão.

A curva de desenvolvimento de Omilayó ainda apresenta a autodescoberta e o reconhecimento como exercícios de força e identidade por si só que beneficiam a todos.