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O batalhão das letras

O batalhão das letras

Em O batalhão das letras, Mário Quintana toma o abecedário como mote para escrever uma poesia menos reflexiva, como os adultos estão acostumados a esperar do poeta gaúcho, e mais lúdica, estratégia de aproximação com o público infantil. A brincadeira parte da sonoridade musical das palavras, organizadas em estrofes com versos rimados e segue com o imagético, a começar pelo que sugere os formatos das letras. Por fim, Quintana explora as múltiplas possibilidades que cada letra do alfabeto encabeça na formação dos nomes das coisas.


Resenha
Em O batalhão das letras, Mário Quintana toma o abecedário como mote para escrever uma poesia menos reflexiva, como os adultos estão acostumados a esperar do poeta gaúcho, e mais lúdica, estratégia de aproximação com o público infantil. A brincadeira parte da sonoridade musical das palavras, organizadas em estrofes com versos rimados e segue com o imagético, a começar pelo que sugere os formatos das letras. Por fim, Quintana explora as múltiplas possibilidades que cada letra do alfabeto encabeça na formação dos nomes das coisas. Além de divertidos, os poemas instigam a memória e a imaginação, contribuindo para que as crianças sintam-se atraídas pelo aprendizado da leitura. Mário Quintana é um dos poetas mais apreciados no Brasil. Nesta obra, ele trava uma parceria mais que apropriada com a pernambucana Rosinha, que captou o tom de seus versos e reforçou o colorido mágico que já estavam suficientemente sugeridos em cada poema do livro.
Trecho do livro
“Aí vem o Batalhão das Letras/ E, na frente, a comandá-lo,/ o A, de pernas abertas,/ Montado no seu cavalo.”
Obra sem numeração de página