O maior nabo do mundo
Este é um conto popular do tipo cumulativo: partes iguais, ações que se repetem, personagens que aumentam e refrões que ficam na nossa memória. Celso Sisto, que além de escritor é contador de histórias, tem-no contado muito a crianças e se divertido com o conto e com a diversão delas.
Resenha
Este é um conto popular do tipo cumulativo: partes iguais, ações que se repetem, personagens que aumentam e refrões que ficam na nossa memória. Celso Sisto, que além de escritor é contador de histórias, tem-no contado muito a crianças e se divertido com o conto e com a diversão delas. Por isso decidiu recontá-la por escrito. Teve como companheiro nessa aventura, o ilustrador Marcos Garuti que empresta o seu traço retorcido e bem-humorado às personagens, aos espaços do conto. É a história de um nabo enorme que foi cultivado em tempos de seca por um velhinho de uns 125 anos. Ele adorava sopa de nabos. Acontece que no momento de colhê-lo, o nabo não se desprendia da terra. E então o velhinho passa a pedir ajuda da esposa, da netinha, do cachorro, da gata, do rato. É o maior esforço! Com tudo isso o narrador garante que comeu da sopa.
Trecho do livro:
“— E o que tenho de fazer?
— É muito simples, centenário cão! — o avô ia dando as instruções… — Segure na cintura da minha neta, que segura na cintura da avó, que segura na minha cintura, que eu seguro na cintu… ops, nas folhas do nabo e pronto!
Foi o que fizeram!
E puxa-que-puxa, puxa-que-puxa, puxa-que-puxa, com força daqui, com força dali e… nada!!!!!” (p. 18)