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O menino marrom

O menino marrom

A primeira edição de O menino marrom foi escrita e ilustrada por Ziraldo em 1986. Considerado um dos mais importantes autores e ilustradores de livros destinados ao público infantil, Ziraldo completou 80 anos em 2012, acumulando prêmios e recorde de vendas. Neste livro, dois amigos – um negro e um branco, ou um “marrom” e um “cor-de-rosa” nas palavras do autor – crescem juntos, compartilhando questionamentos importantes, próprios da infância. Boa parte da narrativa gira em torno das dúvidas inicialmente científicas acerca das cores – nos lápis de cor ou no Disco de Newton – metáforas para a descoberta que os dois fazem sobre a diversidade humana, expressa não apenas na cor da pele, mas também no comportamento e nas histórias de vida de cada um.


Resenha
A primeira edição de O menino marrom foi escrita e ilustrada por Ziraldo em 1986. Considerado um dos mais importantes autores e ilustradores de livros destinados ao público infantil, Ziraldo completou 80 anos em 2012, acumulando prêmios e recorde de vendas. Neste livro, dois amigos – um negro e um branco, ou um “marrom” e um “cor-de-rosa” nas palavras do autor – crescem juntos, compartilhando questionamentos importantes, próprios da infância. Boa parte da narrativa gira em torno das dúvidas inicialmente científicas acerca das cores – nos lápis de cor ou no Disco de Newton – metáforas para a descoberta que os dois fazem sobre a diversidade humana, expressa não apenas na cor da pele, mas também no comportamento e nas histórias de vida de cada um. Com referências a canções e poemas de intérpretes e autores renomados, como Milton Nascimento e Carlos Drummond de Andrade, O menino marrom possibilita ao leitor uma reflexão bem-humorada, com uma pitada de lirismo, acerca da amizade e das diferenças.
Trecho do livro
“A partir daí, porém, a história já não é mais nem do menino cor-de-rosa nem do menino marrom. Menino é como certos rios misteriosos da Amazônia que, de repente, desaparecem no meio da mata – ou no meio do mapa – e vão aparecer lá na frente, um rio muito maior, um outro rio.”
P. 30