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O pacto do bosque

O pacto do bosque

Nesse belíssimo livro, o espanhol Gustavo Martín Garzo faz uma grande celebração do encantamento e da magia que se estabelece nesse bosque encantado pelo qual caminham todos os leitores que têm diante de si uma boa história.


Resenha
As famílias que experimentam a rotina de ler ou contar histórias todas as noites antes de dormir sabem que, no momento em que se diz as palavras mágicas “Era uma vez”, instaura-se um pacto em que tudo é possível: até mesmo lobos e coelhos serem amigos.
Nesse belíssimo livro, o espanhol Gustavo Martín Garzo faz uma grande celebração do encantamento e da magia que se estabelece nesse bosque encantado pelo qual caminham todos os leitores que têm diante de si uma boa história.
As ilustrações de Beatriz Martín Vidal constroem cenários sombrios iluminados por pequenos detalhes coloridos que mostram que é possível haver beleza mesmo nas mais escuras travessias.
(Resenha produzida pela equipe A Taba, especialmente para o exclusivo Mapa de Exploração da obra.)
Como foi a nossa leitura?
Belíssimo livro, intenso e com imagens que parecem quadros!
A capa do livro me fez pensar que a história fosse sobre algo diferente. Talvez uma história sobre perdas.
Mas ao começar a leitura, o conteúdo do texto me surpreendeu muito. E quando li para algumas crianças em um hospital de Ceilândia, me emocionei.

Ainda sobre a primeira impressão sobre o livro ao ver a capa, me identifiquei com o relato que a assinante Daisy escreveu em seu blog A cigarra e a formiga. O filho dela, Francisco, disse que a capa dava “um pouco de medo”. Foi essa também a imagem que fiz, antes de começar a leitura.

Primeiro, li esse livro em uma creche em Samambaia.

Fiz questão de ler todo o texto como estava escrito e mostrando todas as páginas.
As crianças tinham de 2 a 5 anos. E por incrível que pareça, elas conseguiram se concentrar e acompanhar toda a história com atenção e silêncio, comportando-se com respeito e interesse.
Digo “por incrível que pareça” porque o texto é um pouco longo para fazer uma leitura sem outros recursos além do livro.

Mas o que me emocionou mesmo foi quando fui ler para duas crianças em um hospital em Ceilândia.

Comecei a leitura para a Cíntia e a Ranieri, duas meninas de 7 e 5 anos que estavam internadas e que precisavam fazer a troca e a limpeza dos curativos.

Comecei a leitura e as duas ficaram muito atentas. Quando chegamos no trecho do livro em que o coelhinho Lambe-lambe retirou todo o barro dos olhos da loba, relacionei tudo aquilo com aquele momento: a enfermeira limpava as feridas das crianças com todo carinho, paciência e cuidado para que elas não sentissem mais dor.

Era a enfermeira Gabriela que fazia esse trabalho. Eu apenas lia o livro.
Gabriela é o coelhinho que tem o poder mágico de curar as feridas.
Talvez ela não tenha conseguido prestar atenção ao texto da história, mas eu fiquei muito emocionada com o trabalho dela e como o texto do livro parecia que tinha sido escolhido para aquele momento…
O pacto do bosque foi o livro enviado aos assinantes leitores iniciantes do Clube de Leitores – A Taba no mês de junho.
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