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O pescador de histórias

O pescador de histórias

Eraldo Miranda já tem 25 livros publicados e faz jus ao seu lugar no mundo da literatura infantojuvenil pela vasta experiência com a contação de histórias em diferentes regiões do Brasil. Em O pescador de histórias, somos transportados para o reino de Livrania, um lugar maravilhoso e colorido, ao pé da Colina dos Ventos Sabentudo. Em Livrania, cidade cortada pelo Rio Imaginável das Coisas Imagináveis, todos viviam felizes e em harmonia até que Lete, o pai do esquecimento, chega para roubar as histórias dos livrianos. Sugando-as da boca dos contadores e ensacando-as, Lete faz com que a cidade fique pálida, sem vida e totalmente sem cor,  já que ninguém mais tinha histórias para contar.


Resenha
Eraldo Miranda já tem 25 livros publicados e faz jus ao seu lugar no mundo da literatura infantojuvenil pela vasta experiência com a contação de histórias em diferentes regiões do Brasil. Em O pescador de histórias, somos transportados para o reino de Livrania, um lugar maravilhoso e colorido, ao pé da Colina dos Ventos Sabentudo. Em Livrania, cidade cortada pelo Rio Imaginável das Coisas Imagináveis, todos viviam felizes e em harmonia até que Lete, o pai do esquecimento, chega para roubar as histórias dos livrianos. Sugando-as da boca dos contadores e ensacando-as, Lete faz com que a cidade fique pálida, sem vida e totalmente sem cor,  já que ninguém mais tinha histórias para contar. Rufos e mais três amigos partem em busca de novas histórias num barco de papel e viverão empolgantes aventuras até que tudo se resolva e, principalmente, ganhe cor novamente. Trata-se de um livro com muitas referências, também com notas de rodapé informativas que ajudam a localizar as histórias dentro de histórias, pois o livro obedece à estrutura arábica. As ilustrações de Márcia Széliga são primorosas! Ela, que estudou arte na Polônia, consegue equilibrar o colorido vibrante versus a ausência de cor na representação figurativa das cenas narradas.
Trecho do livro
“Bem, ele não disse nada, pois não saíam mais palavras da sua boca, por mais que se esforçasse. Dessa forma, todos os livrianos ficaram mudos. Ao terminar sua estranha atividade, Lete pegou o saco, que estava multicolorido com as histórias e falou, sorrindo:
— Adeus, livrianos, e um bom esquecimento para todos! A partir de hoje, Livrania deixará de existir, pois não há nação que resista sem suas histórias e seu passado!”
P. 11