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Os anões de Mântua

Os anões de Mântua

No Palácio do Duque, uma das alas chama a atenção por suas proporções bastante delicadas, que mais parece casa de bonecas. É o porão onde moram os anões da corte. Crianças e um escritor que por lá passavam resolvem criar e contar uma história para o povo de Mântua.


Resenha
No Palácio do Duque, uma das alas chama a atenção por suas proporções bastante delicadas, que mais parece casa de bonecas. É o porão onde moram os anões da corte. Crianças e um escritor que por lá passavam resolvem criar e contar uma história para o povo de Mântua. Do escritor italiano Gianni Rodari, a história de Os anões de Mântua faz uma interface com a ópera Rigoletto, de Giuseppe Verdi, mas tem um final menos trágico e mais divertido que aquela. Esses pequenos homens e mulheres desejam ser grandes e se lastimam: “Ah, por que somos tão pequenos?” As explicações eram das mais curiosas: ora porque dormiam de toca; pois não faziam ginástica; ou por falta de comida e até por algum feitiço. Em versos rimados, vamos descobrindo que não eram exatamente aquelas as causas de sua pequenez, e que talvez o que precisassem era de espaço para crescer.
Trecho do livro
“– Amigo, quer saber por que você e seus companheiros são anões?
Fez a pergunta e ele mesmo respondeu:
— Porque vivem no porão dos anões. Entendeu?”
P. 32