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Eu vou ser

Eu vou ser

“Eu Vou Ser” é um convite à pluralidade da experiência humana, ao mundo da fantasia infantil e uma lembrança de que seus direitos têm que ser preservados.


Em 1989, a Assembleia Geral da ONU adotou um documento que iria transformar a vida de crianças ao redor de todo o mundo: A Convenção sobre os Direitos da Criança. Ratificado por 196 países, é o documento mais amplamente aceito no mundo, abordando questões fundamentais para o pleno desenvolvimento dos jovens cidadãos. Em “Eu Vou Ser”, José Jorge Letria e André Letria homenageiam o documento apresentando-o aos pequenos leitores através de uma linguagem poética e figurativa pontos essenciais do documento, como o direito à justiça e ao amor. Através de milhares de combinações possíveis, os leitores são convidados a dar um sentido pessoal a cada verso, brincando com as palavras e seus significados. A única coisa que não muda é o primeiro verso, “Eu vou ser”, mostrando-nos que, no livro, podemos ser tudo o que queremos.

Quem são os autores de “Eu vou ser”?

José Jorge Letria

O português José Jorge Letria é um artista no sentido mais amplo da palavra: poeta, jornalista, dramaturgo, roteirista e até cantor, é dono de um currículo que inclui até um mestrado em “Estudos da Paz e da Guerra nas Novas Relações Internacionais” pela Universidade Autónoma de Lisboa. José escreve para crianças desde os anos 80 e foi um dos criadores da versão portuguesa do consagrado “Sesame Street”, que foi ar de 1989 a 1996. Sua intensa participação nos acontecimentos políticos mais relevantes de Portugal se revela nos temas que traz às crianças: a guerra, a violência, a paz e a justiça são temas recorrentes em sua obra, tendo lhe rendido honras como o Prêmio Internacional Unesco.

André Letria trabalha como ilustrador desde 1992. Sua imensa obra inclui parcerias com nomes como José Saramago e Chico Buarque.

Por que escolhemos este livro para enviar aos assinantes do Clube de Leitores A Taba?

Quantas crianças há no mundo? Como cada uma vive, aprende, se diverte? Têm todas os mesmos direitos?
O mundo é vasto e complexo, povoado por crianças felizes, tristes, com acesso a tudo, com acesso a quase nada. Compreender a complexidade das experiências de infância é compreender também a complexidade do mundo. “Eu Vou Ser” é um convite à pluralidade inerente à experiência humana, ao mundo da fantasia infantil e uma lembrança de que seus direitos têm que ser preservados.