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A menina que não era maluquinha e outras histórias

A menina que não era maluquinha e outras histórias

Em A menina que não era maluquinha e outras histórias, de Ruth Rocha, encontramos quatro contos protagonizados por crianças muito arteiras. “Menino de negócios”, que narra as malandragens de Oscarzinho. Desde cedo ele tinha uma fissura pelo comércio e, quando a brincadeira começou a ficar séria, os pais se deram conta de que o negócio do filho começava a ficar muito sério, e arriscado. Em “As cartas de Gabriela”, ficamos divididos em darmos ou não razão à garotinha contemplativa que aprendia muito no caminho para a escola, a ponto de não cumprir com as obrigações escolares.


Resenha
Em A menina que não era maluquinha e outras histórias, de Ruth Rocha, encontramos quatro contos protagonizados por crianças muito arteiras. “Menino de negócios”, que narra as malandragens de Oscarzinho. Desde cedo ele tinha uma fissura pelo comércio e, quando a brincadeira começou a ficar séria, os pais se deram conta de que o negócio do filho começava a ficar muito sério, e arriscado. Em “As cartas de Gabriela”, ficamos divididos em darmos ou não razão à garotinha contemplativa que aprendia muito no caminho para a escola, a ponto de não cumprir com as obrigações escolares. Já a narradora de “Sobrou para mim” logo percebeu que se divertir à custa dos outros nem sempre compensa no final, mesmo que a traquinagem não seja descoberta; o castigo vem por meios indiretos, uma vez que toda ação provoca uma reação. Por fim, o conto que encerra o volume que dá título ao livro é protagonizado por uma menina vizinha do famoso personagem de Ziraldo, aquele que usa panela na cabeça, mas ela não admite comparação com o Maluquinho. A garota é levada como nenhuma outra criança, e de uma inquietação que não consegue controlar. São quatro histórias divertidas, bem contadas por uma escritora que domina o diálogo com o público infantil, acompanhada de uma ilustradora que não decepciona, a carioca Mariana Massarani.
Trecho do livro
“O tempo foi passando e Oscarzinho continuava na sua carreira de menino de negócios. Arranjou uma caixa de engraxate não sei como, e todas as pessoas que vinha à sua casa visitar seus pais tinham os sapatos engraxados. E o danadinho cobrava!” Obra sem numeração de página.