O Jardim Secreto
O Jardim Secreto é um romance-folhetim do século XIX. Assim como as novelas e séries de hoje em dia, cada capítulo era aguardado pelos leitores.
Mary Lennox é uma garotinha difícil que vive na Índia. Sua aparência pouco atraente não ajuda nada a aplacar seu gênio forte e a morte de seus pais a torna ainda mais hostil. Ela então se muda para o castelo de seu tio, um lugar misterioso e repleto de segredos na Inglaterra, onde ela viverá uma impressionante história de descoberta, amizade e pertencimento. Lançado em 1911 após imenso sucesso no ano anterior, quando foi publicado como folhetim em uma revista, O Jardim Secreto é um clássico da literatura infantojuvenil mundial que vem encantando gerações desde então. Na companhia do simpático Dickon e do frágil Colin, Mary descobrirá um jardim abandonado que, de semente em semente, transformará a vida de todos os moradores do castelo, principalmente a sua.
Quem é a autora de “O Jardim Secreto”?
Frances Hodgson Burnett foi uma escritora de sucesso. Nascida em 1849 na Inglaterra, sua família emigrou para os Estados Unidos quando ela tinha apenas três anos e foi lá que, aos 19, Frances começou a publicar histórias em jornais para contribuir financeiramente com as despesas familiares. Frances se casou, teve um filho, se divorciou e se casou pela segunda vez. Profissionalmente, teve grande êxito com O Pequeno Lorde (1886), A Princesinha (1905) e O Jardim Secreto (1911), sendo os dois últimos adaptados para o cinema diversas vezes ao longo do século XX. Frances faleceu em 1924 deixando uma extensa obra infantojuvenil como legado. Em 1937, uma estátua de Mary e Dickon, personagens de O Jardim Secreto, foi colocada no Central Park, em Nova York, em homenagem à autora.
Por que escolhemos este livro para enviar aos assinantes do Clube de Leitores A Taba?
Publicado em capítulos ao longo de 1910 pela The American Magazine, O Jardim Secreto é um belo exemplo de um romance-folhetim, populares no século XIX quando, assim como as novelas e séries de hoje em dia, cada capítulo era aguardado ansiosamente pelos leitores, ditavam tendências e a moda. Os autores de folhetins eram exímios em criar tensão e antecipação, deixando os leitores ansiosos pela continuação da história. No Brasil, Machado de Assis e José de Alencar são exemplos destes escritores, que acabaram por transformar o gênero romance e democratizar o acesso à literatura.