Os Invisíveis
Nesta edição, os autores trazem uma nova visão para um texto poético e sensível, que conta a história de um menino capaz de enxergar os invisíveis.
“Era uma vez um menino com um superpoder”. Assim começa a história de Os Invisíveis escrita por Tino Freitas e, agora, ilustrada por Odilon Moraes. O livro, lançado anteriormente pela editora Casa da Palavra, continha ilustrações de Renato Moriconi. Nesta edição, a dupla de autores traz uma nova visão para um texto poético e sensível, que conta a história de um menino capaz de enxergar os invisíveis. Por meio da narrativa, vamos conhecendo como esse superpoder se manifesta em diferentes situações do cotidiano. Mas são as imagens que sugerem aquilo que muitos de nós não queremos enxergar. Um livro bastante atual que, com certeza, abrirá espaço para conversas cada vez mais necessárias.
Quem são os autores de Os Invisíveis?
O cearense Tino Freitas cresceu lendo e colecionando gibis. Atualmente é um contador de histórias muito experiente e reconhecido mundialmente como autor de livros infantis. Tino diz que é atraído por ilustrações e títulos instigantes. Ele acredita que uma criança estimulada à leitura descobre os encantos que o livro tem, especialmente se a obra for o resultado de um trabalho bem feito entre escritor, ilustrador, designer gráfico e a editora.
O paulistano Odilon Moraes cresceu cercado pelas tintas do pai, que era pintor amador. Como sempre foi tímido, usava o desenho e a pintura para se expressar e conversar com as pessoas. Formou-se na faculdade de Arquitetura, mas sempre trabalhou como ilustrador de livros. Hoje tem prêmios importantes e quase cem obras publicadas, entre textos próprios, de outros autores e até mesmo livros só de imagens, pois acredita que o desenho é uma forma de escrita.
Por que escolhemos este livro para enviar aos assinantes do Clube de Leitores A Taba?
Como conversar com as crianças sobre temas para os quais nem mesmo os adultos têm as respostas? Talvez a literatura possa nos mostrar alguns caminhos.
Neste livro, há muitas perguntas que podem disparar uma conversa muita rica em família: será que temos alguém aqui com o mesmo superpoder do protagonista? Quem são as pessoas invisíveis ao nosso redor? Como nos relacionamos com elas? Já nos sentimos invisíveis em algum momento? Que sentimentos essa experiência desperta? Mais do que procurar respostas corretas ou fechar as perguntas em possíveis soluções para um problema tão complexo, o importante, talvez seja, abrir espaço para que um outro superpoder: o do diálogo.
O que acontece quando os invisíveis tornam-se visíveis?