Sopa
Nesse livro delicado, Raquel Cané explora a relação entre uma menina e sua avó e a experiência de afeto e cumplicidade envolvida em uma refeição especial.
Nesse livro delicado, Raquel Cané explora a relação entre uma menina e sua avó e a experiência de afeto e cumplicidade envolvida em uma refeição especial.
Misturando imagens narrativas com um texto poético, a autora conta as memórias de uma mulher sobre suas férias de infância e as lembranças do tempo passado entre as conversas e brincadeiras com a avó.
Durante a leitura, o leitor também é convidado a compartilhar alguns dos momentos mágicos vividos pelas personagens, onde o sabor de um alimento mistura-se ao gosto pela presença do outro.
(Resenha produzida pela equipe A Taba, especialmente para o exclusivo Mapa de Exploração da obra.)
Uma sopa mágica. Nas primeiras páginas, várias suposições. Cadê o texto?
Não precisava de texto: as imagens já diziam tudo. E cada uma delas nos levou para aquela viagem para a casa da vovó.
Lembrei das vezes que viajei com minha família para Belo Horizonte e reencontramos os familiares e sempre fomos recebidos com muita comida gostosa, regadas de lembranças engraçadas.
Penso que quem já viveu esse momento gostoso com algum familiar ou amigo vai se identificar bastante com esse livro.
Em um determinado momento da história, as ilustrações mostram a passagem do tempo. E quando a menina retorna, já é mãe. E tem a mesma vontade de dividir com suas filhas o melhor daquela receita. Não poderia ser em qualquer lugar. Ela voltou, fez aquela mesma viagem de trem, e compartilhou do momento de preparar, servir e degustar aquele momento e sabor de saudade.
A receita ao final do livro é perfeita. Com as pessoas que amamos, ela funciona direitinho! E a recomendação final?
“Recomenda-se cantar, rir e se beijar durante o cozimento; isso transformará em iguarias a sopa e o tempo compartilhado.”
Adorei!