Qual a diferença entre ler e contar histórias?
Denise Guilherme, idealizadora da Taba e formadora de professores, explica neste vídeo o que são as leituras e as contações de histórias, procedimentos diferentes que pais e professores podem realizar para aproximar crianças e jovens da literatura.
Algumas vezes, contar histórias é confundido com o próprio ato da leitura.
Mas, neste vídeo, produzido para a revista Nova Escola, Denise Guilherme explica a diferença das duas atividades.
Idealizadora da Taba e formadora de professores, ela conta que nenhuma ação é melhor que a outra, mas que são momentos diferentes de contato com a língua.
O trabalho com o livro vale para valorizar o suporte e o que está escrito, mostrar de onde vem aquela história e de que forma ela está escrita, tal qual o fez o autor.
Já na narração de histórias, há a possibilidade da improvisação, de utilização de elementos da linguagem oral, do contador se colocar em uma posição em que há maior contato visual com as crianças e uma maior interação.
Nessa situação, ainda é possível agregar outros elementos à história para deixá-la mais rica, mesmo sem mudar o roteiro original.
O importante é que a escola alterne essas duas linguagens, com momentos de leitura e momentos de narração de histórias. O professor deve apresentar a leitura, o autor, mostrar de onde foi tirada aquela história, que ele comente porque a escolheu, que apresente o objeto livro.
Mas também é valioso que ele conte a história, que ele traga de volta essa prática milenar, a tradição da cultura oral de transmissão de histórias de geração a geração.
Confira:
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Bate-papo A Taba: Como e por que contar histórias para crianças?