Mais rodas de leitura online
Acompanhe as novas rodas de leitura online do lube de Leitores A Taba, desta vez sobre os livros enviados em março e abril aos assinantes
Desde o início da quarentena, o Clube de Leitores A Taba está realizando diversas rodas de leitura online.
Nos encontros, além da leitura do livro, abrimos espaço para que as crianças e também os adultos pudessem compartilhar suas impressões sobre as obras.
Está sendo uma experiência incrível e muitas famílias nos pediram que mantivéssemos a atividade por mais tempo. Por isso, preparamos mais sete encontros para lermos juntos pela internet, dessa vez dos livros enviados pela Taba em março e abril.
Você pode conferir as últimas rodas de leitura online clicando aqui e aqui.
Confira como foram as rodas do 3º ciclo de conversas promovido pelo Clube de Leitores A Taba:
13/04 – O melhor livro do mundo, de Canizales (Editora Tellos)
Com mediação de Laís Froes
Resenha: Nesta história, tudo começa com um menino que se vê perdido em meio a acontecimentos estranhos no seu dia a dia.
Primeiro seus brinquedos começam a sumir. Para onde terão ido? Será que desapareceram do livro ou se tornaram personagens de outra história? E se eles podem ser protagonistas, qual o lugar do menino nesta narrativa?
Depois, o próprio livro se apresenta como um personagem e participa da conversa. Tudo poderia ser uma grande confusão, mas o resultado é uma divertida narrativa que nos mostra que, muitas vezes, O melhor livro do Mundo é aquele que a gente escreve, todo dia, com a nossa própria história!
14/04 – O dicionário do Menino Andersen, de Gonçalo Tavares e Madalena Matoso (Editora Sesi-SP)
Com mediação de Isadora Freire
Resenha: Dicionários são grandes livros nos quais podemos encontrar definições para muitas palavras. O menino Andersen, porém, não ficou satisfeito com os significados que leu e resolveu criar os suas próprias explicações para palavras do seu dia a dia…
Para algumas delas, Andersen criou novos sentidos a partir de suas experiências e percepções sobre o mundo. Por exemplo: você já imaginou que um armário pode ser um espaço onde os brinquedos estão guardados, apenas esperando a brincadeira começar?
E assim, de palavra em palavra, o leitor – junto com o menino que dá nome ao livro – constrói reflexões curiosas sobre as palavras e seus usos. Afinal, será que o Guarda-Chuva, guarda mesmo a chuva?
O resultado é um divertido dicionário poético onde tudo nos faz ver o mundo com os olhos de quem pergunta.
E você? Que sentido encontra para as palavras que usa em seu dia a dia?
15/04 – Nós: uma antologia da leitura indígena, org. Maurício Negro (Editora Companhia das Letrinhas)
Com mediação de Érica de Faria Dutra
Resenha: Quais os significados da palavra nós? Um conjunto de pessoas. Mas quais pessoas?
Ela pode se referir a um grupopequeno – nossa família, por exemplo. E se formos pensar em nosso país? E no mundo? Como são as pessoas que habitam todos esses lugares? Em que se parecem e em que se diferem de nós?
Mas afinal, quem somos nós a quem o título se refere? É com essa pergunta que o ilustrador Maurício Negro inicia a apresentação deste livro
Mostrando a unidade na diversidade de nossas origens, o autor organizou uma belíssima coletânea de narrativas oriundas de alguns dos diferentes povos indígenas dos quais somos todos herdeiros.
Os textos nos ajudam a conhecer a individualidade de cada cultura, mas também ampliam nosso olhar, fazendo-nos enxergar o que existe de nós em cada uma das histórias contadas por outros.
16/04, quinta-feira, às 14h
Com mediação de Luisa Setton
Resenha: Cadê o livro que estava aqui é uma obra de descobertas. Com jeito de brincadeira, tudo é motivo para o leitor se divertir!
O texto remete às parlendas e às brincadeiras cantadas, tão gostosas de repetir e dizer em voz alta. As ilustrações e o projeto gráfico repletos de cores, desafiam e surpreendem o leitor, convidando-o a encontrar personagens, mas também a se demorar nas páginas desvendando tudo o que possível encontrar por ali.
Os personagens aparecem em sequência e todos em busca de um livro… E cadê o livro? E o que será que tem dentro dele?
As perguntas saem da história e podem entrar na vida real, em uma brincadeira de faz de conta que aproxima realidade e fantasia.
17/04, sexta-feira, às 14h
Com mediação de Renata Rossi
Em Na Casa deles!, Edith Chacon e Priscila Ballarin nos apresentam os autores que fazem parte de suas biografias leitoras. Alguns deles conhecidos e adorados também por crianças de todas as idades.
O projeto gráfico primoroso, aliado ao texto rimado — perfeito para ler em voz alta – fazem desta obra uma verdadeira celebração dos livros onde moramos e dos criadores das histórias que nos fazem viajar e habitar os mais diversos mundos.
E você, consegue lembrar quais são suas histórias preferidas? E já parou para pensar em quais os autores e as autoras que já moram dentro de você?
20/04, segunda-feira, às 14h
Com mediação de Laís Froes
Para explicar por que não fez sua lição, um menino dá asas à imaginação e pensa nas situações mais improváveis para contar à sua professora. Desde ser abduzido por seres extraterrestres até mesmo ter sido sequestrado por uma companhia de circo! A cada página de Não fiz minha lição de casa porque…, Davide Cali surpreende o leitor com ideias malucas, que se tornam ainda mais divertidas com as ilustrações cheias de humor, criadas por Benjamin Chaud. O final inesperado revela que talvez o menino não seja o único personagem imaginativo dessa história.
21/04, terça-feira, às 14h
Com participação de Gabriela Romeu e de Maria Gomide
Resenha: Em Álbum de família — Aventuranças, memórias e efabulações da trupe familiar Carroça de mamulengos, Gabriela Romeu e Catarina Bessel apresentam ao leitor a história de uma trupe familiar do sertão do Cariri: a Carroça de mamulengos.
Nas páginas deste curioso álbum, conhecemos suas aventuras e seu modo de viver em estado de permanente mudança e criação.
Com leveza, poesia e altas doses de fantasia, as autoras narram o cotidiano encantado deste grupo de artistas, cujo trabalho é uma manifestação da riqueza da cultura brasileira.
Juntas, as autoras conseguiram trazer para o texto, para as ilustrações e também para o projeto gráfico, uma atmosfera brincante e cheia de mistérios que celebra a magia e a irreverência da arte.