Nas garras dos babuínos

Você já ouviu falar de histórias em que bebês humanos são criados por animais e aprendem a viver como eles? Se sua resposta foi afirmativa, pode ser que tenha se lembrado de Mogli, que foi criado por uma matilha de lobos. Ou de Tarzan, criado por um gorila, certo? Nas garras dos babuínos, como o próprio título ajuda a pensar, apresenta a história de uma fêmea que encontra o bebê de Nobamba e quer cuidar dele. 

A mulher da criança conhece histórias de bebês sequestrados por babuínos e tem muito medo do que pode acontecer com o seu filho. Quando finalmente encontra a babuína, imediatamente volta para casa a fim de se proteger, mas a fêmea parece não querer se afastar. E agora, o que fazer? O que irá acontecer com Nobamba e seu bebê?

Preparare-se para viver uma grande aventura, por meio da linda história da tradição oral do povo Zulu recontada, por Rogério Andrade Barbosa e ilustrada por Maurício Negro – ambos com uma vasta experiência na produção de obras com temáticas africanas.  

Resenha produzida pela equipe A Taba, especialmente para o exclusivo Mapa de Exploração da obra.

Quem são os autores de Nas garras dos babuínos?

Rogério Andrade Barbosa é professor, escritor e pesquisador. Estuda há mais de 30 anos a história da literatura oral em África, para onde já viajou muitas vezes com a intenção de ouvir e recolher histórias. Em suas pesquisas, percebeu que em África histórias muito parecidas são contadas, porém com pequenas variações que mudam conforme as regiões e o contador.

Maurício Negro é ilustrador, designer gráfico e podemos observar pelo conjunto de sua obra que se identifica com temas ancestrais, mitológicos, étnicos e os ligados à diversidade cultural e artística brasileiras. Para saber mais sobre ele, consulte seu site: https://mauricionegro.blogspot.com.

Por que escolhemos Nas garras dos babuínos para enviar aos assinantes do Clube de Leitores A Taba?

Nas garras dos babuínos é uma comovente história de uma mãe – como tantas outras – que precisa trabalhar e cuidar de seu filho ainda bebê. Ao ter o seu filho sequestrado por um animal, ela toma uma atitude corajosa e decide enfrentar, sozinha, um bando de babuínos, mesmo sabendo que eles são carnívoros. O encontro entre as fêmeas de duas espécies pode provocar sentimentos contraditórios nos leitores, fazendo-os refletir sobre as atitudes de cada uma das personagens. Afinal, os seres humanos podem ser selvagens? É possível reconhecer comportamentos próximos dos nossos também nos animais?

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