Agora eu era
Quem observa de perto crianças pequenas em seus jogos de faz-de-conta já deve ter ouvido uma dizer para a outra: “Agora eu era…” mamãe, papai, princesa, cavaleiro, astronauta, dinossauro… São muitas as identidades possíveis de se assumir simbolicamente enquanto se brinca. Nesse livro, fazendo referência direta à letra da canção “João e Maria”, de Chico Buarque (“Agora eu era o herói”), o também músico e escritor, Arthur Nestrovski, oferece ao leitor aquilo que a ficção literária tem como princípio: “nos permitir ser outro, sem deixar de ser a gente mesmo”.