Pode ler em família? Assinantes respondem
Pode ler em família? Respondemos essa questão no episódio do Pode Ler, podcast da Taba. Dessa vez, com as assinantes Luciana Lowe e Vanessa Cunha.
Ler em família: como começar? Como estabelecer uma rotina de leitura? Qual é o melhor horário para esses momentos?
São muitas as dúvidas que surgem quando se quer formar um leitor. Ainda mais quando os pais não conhecem o universo da literatura — e está tudo bem.
Para te ajudar, o quarto episódio do podcast da Taba, o Pode Ler, traz uma entrevista com duas assinantes da Taba. Nele, respondemos a pergunta: Pode ler em família?
Luciana Loew, jornalista, colunista da revista Pais e Filhos e assinante desde 2018 e Vanessa Cunha, professora de língua portuguesa e assinante desde 2016, compartilharam suas próprias experiências, hábitos e frustrações no dia a dia, assim como você as vivencia na sua casa.
Luciana lembrou como, na casa dela, a leitura envolve muito mais que o livro e a história. É um “estar junto fisicamente”, um “momento de encontro” que gera prazer. Não só para as crianças, mas também para os adultos que, em meio a todos esses chamegos, garantem momentos de qualidade com os filhos, de trocas, de conversas olho no olho, de presença.
Já Vanessa citou algo muito importante: a particularidade de cada membro da família. Lembrou que ela gosta de ler durante a tarde, quando tem mais energia. Seu marido, por outro lado, prefere o período noturno. “A rotina dele é diferente da minha, mas igualmente valiosa”, ela aponta. Cada um em seu ritmo, do seu jeito. De acordo com o que faz sentido na sua rotina.
Mas, principalmente, aos pouquinhos. Formar leitores é um trabalho de longo prazo, e isso envolve encontros constantes com a leitura, sempre afetuosos, dispostos, como um presente que se dá a quem se ama.
Confira o episódio, com Luciana Loew e Vanessa Cunha. A conversa está disponível no Spotify e em diversos tocadores, como Deezer, Google Podcasts, Breaker, Pocket Casts e Radio Public. Ouça no seu preferido.
Livros citados no episódio:
“Onde vivem os monstros”, de Maurice Sendak, editora Cosac & Naify
“O coração e a garrafa”, de Oliver Jeffers, editora Salamandra
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